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sábado, 22 de junho de 2013

Avaliação MPS, nível G, no i3G em Florianópolis-SC

Avaliação MPS, nível G, no i3G em Florianópolis-SC
Em 21 de maio de 2013, foi concluída a avaliação dos processos de software do i3G Instituto de Governo Eletrônico, Inteligência e Sistemas, na sua unidade organizacional em Florianópolis-SC, seguindo o método de avaliação MA-MPS. A conclusão da avaliação é que a empresa atende aos critérios do nível G Parcialmente Gerenciado do modelo de referência MR-MPS-SW.
A avaliação MPS foi realizada pela Instituição Avaliadora (IA) Fundação Carlos Alberto Vanzolini, após implementação MPS feita com apoio da Instituição Implementadora (II) Incremental Tecnologia em Informática.
Grande desafio. “O Instituto i3G é uma instituição de pesquisa onde a independência dos coordenadores em relação ao desenvolvimento de um projeto tornou um pouco mais desafiador estabelecer um processo único para melhorar o desenvolvimento de software. Estar dentro de um grupo cooperado de empresas (SOFTEX/ACATE) para auxiliar as associadas no processo de conquista do modelo MPS-SW (Software) foi um item importante para a participação da nossa instituição. Por esta razão, descobrir talentos internos foi uma das melhores coisas que aconteceu durante o processo de implantação do modelo MPS de Software. A segunda melhor coisa foi desenvolver talentos internos, principalmente para os engenheiros do conhecimento (pesquisadores) que acabaram transformando-se em analistas de requisitos. Ainda estamos verdes, mas como ressaltaram os avaliadores - não há pontos fracos! A instituição implementadora Incremental Tecnologia foi extremamente atenciosa e estimuladora durante todo o processo. Para obtenção do nível G do modelo de referência MR-MPS-SW tínhamos que melhorar a nossa gerência de processos e gerência de requisitos, dos 19 itens da gerência de projetos, somente 3 (largamente) não foram totalmente implementados. Da gerência de requisitos, dos 5 somente 1 ficou com L (largamente) implementado. Atingir este resultado com a estrutura que possuímos foi um grande desafio. Isso releva também o quanto o modelo MPS é democrático na lista de empresas ‘certificadas’ estão as maiores empresas de desenvolvimento de software do país em tamanho e agora tem uma pequena instituição de pesquisa brasileira, mas grande em criatividade, generosidade e dedicação à ciência e agora também à qualidade” declarou o patrocinador da avaliação Tania Cristina D’Agostini Bueno – Presidente do i3G.
A equipe de avaliação foi formada pela avaliadora líder Sarah Kohan e pelo avaliador adjunto Nilson Salvetti, da Instituição Avaliadora (IA) Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Não houve representante do i3G na equipe de avaliação.



Avaliação MPS Nível G no i3G

Parabéns. “Conhecer e avaliar o Instituto i3G foi uma atividade extremamente rica. A equipe do Instituto é altamente qualificada, composta de mestres, doutores e pós- doutores, muito comprometida não apenas com a melhoria interna de seus processos mas, com a melhoria de vida da pessoas, melhoria nas cidades e no mundo. Possuem uma rede de colaboradores internacional, dedicados a pesquisa e inovação. Parabéns para toda equipe do i3G!”, declarou a avaliadora líder Sarah Kohan.
O programa mobilizador MPS.BR é uma iniciativa brasileira lançada em dezembro de 2003, coordenada pela SOFTEX Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, que visa a Melhoria de Processo do Software Brasileiro, em todas as regiões do país, em um intervalo de tempo justo, a um custo acessível. O MPS.BR conta com investimentos das empresas e apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID/FOMIN) e SEBRAE. Informações atualizadas sobre o Programa MPS.BR e o Modelo MPS, incluindo metas e resultados alcançados, encontram-se no Portal SOFTEX < www.softex.br/mpsbr >.
O Programa MPS.BR tem 2 metas. A primeira meta é técnica, visando à criação e ao aprimoramento do Modelo MPS composto de um Modelo de Referência (MR-MPS) e um Método de Avaliação (MA-MPS). O Modelo segue modelos e normas internacionais: está em conformidade com as Normas Internacionais ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504, é compatível com o modelo CMMI, é baseado nas melhores práticas da engenharia de software e é adequado à realidade das empresas brasileiras e de países afins. A segunda meta é de disseminação do Modelo MPS no mercado, com a implementação do MR-MPS e avaliação MA-MPS tanto em pequenas e médias empresas (PMEs) como em grandes empresas públicas e privadas.

http://www.softex.br/mpsbr/_avaliacoes/avaliacao.asp?id=4895

www.i3g.org.br 

Monitoramento de fontes ostensivas para a Inteligência Governamental

INFORME DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA ON LINE Tendências na internet: Copa das Confederações X Protestos     
by Instituto i3G
Sexta-­‐feira, 21/06/2013. 

Primeira fonte: buscas Google, últimos 30 dias.



Interpretação: O gráfico mostra o seguinte: Linha vermelha mostra o tema “Copa das Confederações”, linha azul mostra o tema “Protestos”. Interpretação: As buscas sobre o tema vermelho apresentam maior incidência no Período, mas a partir do dia 10/06 há um crescimento geométrico da curva azul, que superou a curva vermelha por 2 dias seguidos. A curva vermelha voltou a predominar ontem (20/06). O comportamento oscilante de ambas as curvas mostra um confronto intenso de duas grandes massas opinativas, com uma parcela
oscilando em ambos os interesses. O mapa de interesse regional apresenta incidências do grupo azul (protestos) em praticamente todas as regiões, sendo que até o dia 15/06 o cenário estava restrito ao sudeste e sul. O fenômeno somente passou a ser de ampla abrangência nacional a partir dessa data.



Segunda fonte: buscas Google, últimos 7 dias.



Interpretação: mesmas tendências, com maior detalhamento e constância nas linhas. Mostra o dia 17/06 como aumento de intensidade da linha azul, e o dia 18/06 como seu pico, passando a decrescer, contrastando com o crescimento da linha vermelha. O crescimento da linha vermelha, o qual demonstra a migração de uma massa do grupo azula para o vermelho, coincidiu com a agenda do jogo da Seleção Brasileira. Uma tendência identificada é que as linhas concorrem por audiência, ou seja, elas não crescem ou decrescem juntas, deixando claro que são temas que se opõe no interesse do universo pesquisado. Há antagonismo entre as tendências.

Terceira fonte: mapeamento do posts (scup).




Interpretação: a linha azul-­‐clara reflete os posts sobre os protestos, mostrando um grande acréscimo de registros na tarde do dia 16/06.



Nos termos com maior incidência, “protesto”, no mesmo período, tem mais do que o triplo do segundo colocado (“Brasil”), sendo que o quaro colocado é muito similar (“protestos”).

Quarta fonte: hashtags georreferenciadas (Trendsmap).






Interpretação: O primeiro gráfico mostra que #vemprarua é a predominante, com incidência relativamente intensa fora do território nacional, destaque para tweets estimulando os protestos a partir da China, superando os EUA e Europa. 
O segundo gráfico, território nacional, mostra um conjunto de hashtags predominantes.
O terceiro gráfico, Rio de Janeiro, mostra os grupos de hashtags predominantes com indicativo de respectiva regionalização.

Quinta fonte: Monitoramento do trânsito via tweets (i3G).    


Interpretação: Ferramenta na qual são mesclados tweets “oficiais” com contas livres, na qual são capturadas postagens oriundas de diversas contas diferentes mas que tenham contexto relacionado ao trânsito, através de ferramentas de busca. Ali se pode perceber que haveria, no final da tarde da sexta, 21/06, os protestos em rodovias, ao contrário do modelo dos dias anteriores (manifestações na área central da cidade -­‐ São Paulo). Os tweets assinalados na imagem demonstram isso (“manifestantes bloqueiam totalmente a rodovia Anhanguera no km 28”, 19:07h, “manifestação bloqueia totalmente a rodovia dos imigrantes no km 16”, 19:07h, “...disse que as pessoas estão deitadas no chao parando tudo”, 19: 21h), demonstrando uma provável sincronia, bem organizada, entre as movimentações. Esse fato impacta direto na logística e distribuição de recursos, medidas de resolução, proteção e solução, pois os grupos oficiais de organização e as forcas do poder público provavelmente estavam orientados para movimentações na área central. Mantendo essa aplicação aberta na tela, os tweets vão entrando automaticamente, em tempo real, sem necessidade de atualização, apresentando um cenário bastante dinâmico sobre os fatos sob análise.
Já o aplicativo configurado para monitorar o Rio de Janeiro (acima) aponta rota alternativa de tráfego (“siga pela alto da boa vista”, 19:13h) e informa problemas em outras localidades que não estão aparecendo na mídia de massa (“o centro de Caxias virou
uma praça de guerra”, 19:12h).



O mashup com as imagens postadas pelos internautas faz o cruzamento das fotos sobre a imagem de satélite, permitindo vizualizar clusters de imagens e temas em áreas específicas.



Tendências:
1) Multiplicidade e dispersão de hashtags. Concentração nos termos #vemprarua, #ogiganteacordou, #foradilma, #gritesemtermedobrasil, #mudabrasil, #todosunidosporumbrasilmelhor;
2) Em cada estado, #protesto seguido pela sigla do respectivo estado (#protestorj, #protestosp, #protestodf e etc) sempre tem forte incidência, mas não aparece com destaque nos levantamentos nacionalizados pela pulverização;
3) O mesmo acontece com expressões localizadas (ex: alerj, pmsp, centavos) que aparecem com incidência regionalizada, mas sem ser hashtag;
4) Possível influência de campanhas publicitárias as quais, coincidentemente e sem esse objetivo declarado, incrementaram algumas hashtags (ex: #vemprarua) que trouxeram outro tipo de público para os movimentos;
5) Forte incidência de tweets vindo da China, superando os EUA e Europa;
6) Nas buscas, há clara migração transitória de público de uma tendência para a outra, dividindo espaços antagônicos;
7) A efetiva nacionalização do fenômeno aconteceu a partir do dia 15/06. 


rodape