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terça-feira, 22 de março de 2011

What do the citizens want?

What do the citizens want?
Dr. Tania C. D. Bueno

Citizens are increasingly seeking for a direct and balanced relationship with the government. It is what is observed with the use of social networks. More and more "communities" are organized in a network to find solutions to their problems, inform, share, discuss and decide matters of everyday life in order to influence since public policy, or even the existence or not of governments.

People are increasingly connecting in social networks, also called social media, forming pressure groups spontaneously, with speed and effectiveness. And why is that so?

Social networks have enabled the ordinary citizen a technological independence and freedom of thought never seen before. Nearly no censorship in social media and almost no state control. It is clear that government intelligence is moving in this direction, but control is still incipient.

But one question still hangs in the air: What do the citizens want?
Governors often complain of public participation when they open space for discussion of public policies and a lack of citizen participation in important discussions is a common and when it occurs is to "prevent" a claim or action or government initiative. Also, the contributions, if any, fail in the review and the study.

On the other hand, those who are able to contribute with studies and assessments can not establish a relationship of share of information and influence in the political environment. They are researchers and consultants who can not get their knowledge to be used effectively in this environment.

Recently, the UNCTAD-WTO-ITC * held a workshop with the intention of reducing the gap between researchers and policy and noted that the results of research will only contribute to the development of national policy "if researchers and policymakers work closely to understand the specific needs, ensuring the relevance of topics, and improve communication, dissemination and implementation of research recommendations. "

In the meantime, researchers are seeking solutions. One of the ideas is the Manager of Social Networks (GRS-i3G). The creation of an environment of social media management can improve the relationship between politicians, citizens and researchers. The politician need to go to these virtual communities and put up in disposal to "listen" to events that arise spontaneously and then use the knowledge of researchers to generate solutions.
A good environment for the Management of Social Media must use technologies to store, interpret of disseminate results in a dynamic way, with speed of quality. This is where we have the technologies of artificial intelligence, Cloud computing and the social networks themselves.

Creating Swapps (Social Web Applications) enables the citizen approach in his virtual community within the context of community and collaborative model. Swapps provided by the GRS-i3G integrate data from social networks used by most citizens, ie Facebook of Twitter, as well as blogs and mobile applications geolocalization.

The next step of the evolution of these programs will allow sharing location information with contacts and follow where they are, it will be the intensive use of social recommendation applications, such as displaying local products or services: the use of social networks of geolocalization mobile applications such as Foursquare, Yelp, Google Maps, Yobongo, Pointer, Kekanto, etc..

Thus, the conclusion is that the advancement of information technology is providing the human being a revolutionary tool. How, when and for what to use it is the citizen the ones to decide. And the researchers and politicians have as duty to support this movement, and when they provide resources and knowledge they are contributing to the strengthening of citizenship.


*See more at:
http://vi.unctad.org/tda/papers/tradedata/tdarecs.PDF
http://www.i3g.org.br/grs-laguna/sobre

domingo, 20 de março de 2011

O que querem os cidadãos?

Dra. Tania C. D. Bueno

Os cidadãos buscam cada vez mais uma relação direta e equilibrada com o poder público. É o que se observa com o uso das redes sociais. Cada vez mais “comunidades” se organizam em rede em busca de soluções para os seus problemas: informam, compartilham, discutem e decidem questões do quotidiano de forma a influenciar desde políticas públicas, até a existência ou não de governos.

As pessoas cada vez mais se conectam nas redes sociais, também denominadas mídias sociais, formando grupos de pressão de forma espontânea, com velocidade e efetividade. E qual a razão disso?
As redes sociais permitiram ao cidadão comum uma independência tecnológica e uma liberdade de pensamento jamais vista. Praticamente não há censura nas mídias sociais e quase nenhum controle do Estado. Evidente que a inteligência governamental está movimentando-se neste sentido, mas o controle ainda é incipiente.

Mas uma pergunta ainda fica no ar: o que querem os cidadãos?
Governantes reclamam da participação pública quando abrem espaço para discussão de políticas públicas; a falta de participação do cidadão em discussões importantes é comum e quanto ela ocorre é para “impedir” ou reclamar uma ação ou iniciativa governamental. Além disso, as contribuições, quando existem, falham na análise e no estudo.
Por outro lado, quem tem condições de contribuir com estudos e avaliações não consegue estabelecer uma relação de compartilhamento informações e influência no ambiente político. São os pesquisadores e consultores que não conseguem que o seu conhecimento seja usado neste ambiente de forma efetiva.

Recentemente a UNCTAD-OMC-ITC* realizou um workshop com o intuito de diminuir o fosso entre pesquisadores e políticos e observou-se que os resultados de uma investigação só vão contribuir para o desenvolvimento da política nacional "se pesquisadores e formuladores de políticas cooperarem estreitamente para entender as necessidades específicas, garantir a relevância dos tópicos, além de melhorar a comunicação, divulgação e implementação das recomendações da pesquisa".

Enquanto isso, pesquisadores buscam soluções. Uma dessas idéias é o Gestor de Redes Sociais (GRS-i3G). A criação de um ambiente de Gestão de mídias sociais pode melhorar e muito a aproximação entre políticos, cidadãos e pesquisadores. O político necessita ir até essas comunidades virtuais e colocar-se a disposição para "ouvir" as manifestações que surgem de forma espontânea e então utilizar-se do conhecimento de pesquisadores para gerar soluções.
Um bom ambiente de Gestão de Mídias sociais deve usar tecnologias para armazenar, interpretar e divulgar resultados de forma dinâmica, com velocidade e qualidade. É para isso que existem as tecnologias de inteligência artificial, cloud computing e as redes sociais propriamente ditas.

A criação de Swapps (Social Web Applications) permite a aproximação do cidadão na sua comunidade virtual, dentro do contexto da comunidade e no modelo colaborativo. Os Swapps disponibilizados pelos GRS-i3G integram dados das redes sociais mais utilizadas pelo cidadão, ou seja, Facebook e Twitter, além de blogs e aplicativos móveis de geolocalização.

O próximo passo da evolução desses programas, será permitir compartilhar informações sobre localização com contatos e acompanhar onde eles estão, será o uso intensivo de aplicações de recomendação social, tais como a indicação de locais, produtos ou serviços: é a utilização de redes sociais e aplicativos móveis de geolocalização, como Foursquare, Yelp, Google Maps, Yobongo, Apontador, Kekanto, etc.

Com isso, é possível concluir que o avanço da tecnologia da informação está fornecendo ao ser humano um ferramental revolucionário. Como, quando e para quê utilizá-lo é o cidadão quem decide. Pesquisadores e políticos tem o dever de auxiliar este movimento e, ao disponibilizarem recursos e conhecimento estarão contribuindo para o fortalecimento da cidadania.


*Veja mais: http://vi.unctad.org/tda/papers/tradedata/tdarecs.PDF
http://www.i3g.org.br/grs-laguna/sobre


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